terça-feira, 18 de outubro de 2011

RELATO DA MORTE DE SÃO PAULO DA CRUZ


Era o dia 18 de outubro de 1775, antes do almoço, Paulo da Cruz chamou o irmão Bartolomeu e disse: “Peça para vir o Pe. João Maria, para que me assista na agonia, pois vou morrer agora”. E dizia ainda: “Morro feliz por ter feito a vontade de Deus. Minhas esperanças estão postas na Paixão de Jesus e nas dores de Maria Santíssima.”
Depois das Vésperas a comunidade se reuniu no seu quarto. Paulo foi vestido com o hábito como desejava. O P. José Vigna, testemunha esse momento dizendo: “O Moribundo servo de Deus, seguia com o rosto alegre, sem perturbação, com os olhos fitos no crucifixo, quando na presença de todos, de improviso, voltou seu rosto e seus olhos para o céu, sorridente e com as mãos elevadas, que até agora estavam sobre o peito, movimentou-as por 03 ou 04 vezes para convidar algum grande personagem, como que dizendo: ‘Vem, vem...’ Todos se comoveram.”
Neste momento da morte de Paulo se leu a Paixão segundo São João, o que Paulo da Cruz agradeceu muito. Meia hora antes de morrer, o bispo Tomás Struzzieri, passionista, lhe disse: “Padre Paulo, no paraíso não se esqueça dessa pobre Congregação pela qual tanto você trabalhou, e de todos os seus filhos”. Paulo assinalou que havia entendido o pedido e que assim faria. Logo fechou os olhos e expirou. Era 16:45h.
Muita gente, ao saber da morte de Paulo acorreu ao convento João e Paulo, em Roma, pois foi ali que ele morreu. O cardeal Fratrini comunicou ao papa que se ofereceu para pagar o caixão de chumbo e a sepultura. O cadáver foi colocado sobre uma tábua desnuda, aspergida com cinza, como prescrevia a regra. Os religiosos velaram durante uma parte da noite. Na manhã do dia 19 chovia, antes do amanhecer, a multidão tomou a frente da basílica. Tiveram que abrir a basílica. O povo se aproximava do cadáver e beijava, ao mesmo tempo fazia de tudo para levar uma relíquia. Os religiosos tiveram que cortar pedacinhos de um hábito e dar a muitas pessoas que queriam levar. Nesta mesma tarde o pintor Gian Domenico Porta fez uma máscara mortuária de Paulo. Tiveram que deixar o sepultamento para o dia 21 para esperar o caixão de chumbo doado pelo papa. Poucos dias depois da sua morte, muitas pessoas já contavam graças recebidas por intercessão do Pe. Paulo da Cruz. (Pe. Adolfo Lippi, CP)
OBs: No livrinho - “Paixão pela vida” temos a oração para o dia 18/10 – dia da morte de São Paulo da Cruz.
Rezemos uns pelos outros
Pe. Amilton, CP - Assessoria do Estilo de Vida
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