terça-feira, 15 de abril de 2014

VIA SACRA COM SÃO PAULO DA CRUZ

Com reflexões do santo. Ela foi rezada no Coliseu, em Roma, na sexta-feira santa do ano de 1975, em comemoração aos 200 anos de nascimento de São Paulo da Cruz.

V. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém!
Convite: Vamos acompanhar Jesus no caminho doloroso que ele mesmo percorreu desde o pretório de Pilatos até o calvário. Como nos diz o Fundador dos Passionistas, o caminho da Cruz é a senda que nos leva ao paraíso e a via mais segura para alcançar a santidade. A Paixão de Jesus é a maior e mais maravilhosa obra do amor divino. (São Paulo da Cruz)
Aqui ficava a Fortaleza de Antônio,
local onde Pôncio Pilatos
condenou Jesus à morte. 
PRIMEIRA ESTAÇÃO: JESUS CONDENADO À MORTE
V. Nós vos adoramos Senhor Jesus e vos bendizemos.
R. Porque que pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: É preciso aceitar de boa vontade, com espírito aberto e resoluto, a cruz das contradições, assim como Jesus aceitou ser condenado à morte de cruz para fazer a vontade soberana do Pai. (S. P. da Cruz). Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
Muitos peregrinos caem de joelhos
diante do local onde Jesus foi flagelado
e a cruz colocada às suas costas.
SEGUNDA ESTAÇÃO: JESUS CARREGADO COM A CRUZ
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Felizes aqueles que seguem a Jesus no caminho do calvário, pois sofrendo com ele, hão de estar na casa do Pai! (S. P. da Cruz). Ave-Maria...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
A capela,
que pertence ao Patriarcado Armênio,
marca o local onde Jesus
caiu pela primeira vez
.
TERCEIRA ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Vede que injúrias, que sofrimentos padece por nós o Salvador, esmagado sob o peso da cruz! Contemplai como sofre por nosso amor o Filho de Deus, o Redentor do mundo! Ó Jesus, leio em vossos sofrimentos a gravidade de meus pecados! Perdoai-me Senhor! (S. P. da Cruz).Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
QUARTA ESTAÇÃO: JESUS ENCONTRA-SE COM SUA MÃE
Os católicos armênios
cuidam também dessa capela
que marca o local
onde Jesus encontra sua mãe.
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: A mãe aflita vai em busca de seu filho Jesus, o condenado. E o encontra subindo o calvário com a cruz nos ombros, amarrado, a cabeça coroada de espinhos. Ó Rainha dos Mártires também nós somos culpados pela cruel espada que transpassa tua alma. (S. P. da Cruz). Ave-Maria...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
O local do encontro
 entre Jesus e Simão.
QUINTA ESTAÇÃO: JESUS É AJUDADO POR SIMÃO CIRINEU A LEVAR A CRUZ
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Aqueles que suportam com paciência e perseverança, trabalhos, perseguições, desprezo, por amor de Deus, ajudam a Jesus a carregar a cruz. Estes hão de participar com ele da glória do céu. (S. P. da Cruz). Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
SEXTA ESTAÇÃO: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO
 O local do encontro
entre Jesus e Verônica.
DE JESUS
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: A lembrança da Sagrada Paixão é o caminho que nos leva à união com Deus, ao silêncio interior, à contemplação. É preciso deixar-se envolver pelos sofrimentos de Jesus e gravá-los no coração, porque, por eles, cresce em nós o amor de Deus e somos mergulhados no mar infinito da divindade. (S. P. da Cruz). Ave-Maria...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
Na Rua do Mercado,
da Velha Jerusalém,
está marcado o local onde
Jesus caiu
pela segunda vez.
SÉTIMA ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Quantos vivem esquecidos dos sofrimentos de Jesus! Esses andam confusos e errantes na treva do pecado! (S. P. da Cruz). Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
OITAVA ESTAÇÃO: JESUS CONSOLA AS MULHERES DE
A cruz latina encravada na parede
tem a inscrição 'Jesus vence'
e assinala o lugar onde Ele
encontra as mulheres de Jerusalém.
JERUSALÉM
V. Nós vos adoramos...
R. POrque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: O meio mais eficaz para converter os homens, mesmo os mais desviados, é a Paixão de Jesus. A meditação dos sofrimentos do Salvador tem o poder de corrigir os vícios e conduzir os homens ao amor e temor de Deus. (S. P. da Cruz). Ave-Maria...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
O monge copta reza diante da coluna
que é o marco do local
onde Jesus caiu pela terceira vez.
NONA ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
V. Nós vos adoramos...
R. POrque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Consideremo-nos felizes por sofrermos e sentiremos o peso da Cruz de cada dia, porque, se tudo suportarmos com a paciência de Cristo, começaremos a ser seus discípulos. Prossigamos, pois neste caminho, seguindo a Jesus até o Calvário. (S. P. da Cruz). Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
DÉCIMA ESTAÇÃO: JESUS É DESPOJADO DE
A capela franciscana está na fachada
da Igreja do Santo Sepulcro.
Ali Jesus foi despido.
SUAS VESTES
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Jesus se deixa despojar de suas vestes. Assim quer nos ensinar a renúncia à nossa vontade sempre que não estiver conforme à vontade do Pai. Convida-nos a nos despojarmos dos vãos afetos e do amor desordenado ao que passa, para revestir-nos de sua santidade. (S. P. da Cruz). Ave-Maria... ou Glória ao Pai
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
Apenas alguns passos separam
esta da estação anterior.
Aqui o mosaico sombrio do teto
reflete o sofrimento de Jesus
ao ser pregado na cruz.
DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Nós somos muito felizes porque estamos crucificados com Jesus e temos impressas em nosso corpo suas santas chagas. Somos felizes também porque não nos apegamos às criaturas, mas ao Criador; porque sofremos com paciência e por amor de Deus as contrariedades da vida; porque enfrentamos sorrindo os sacrifícios no cumprimento do dever; porque vamos crescendo em santidade, no caminho de Jesus. (S. P. da Cruz). Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ
Uma cruz de ouro e
pedras preciosas
do tempo do imperador
 romano Constantino,
século 3, está no local da
crucificação de Jesus.
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Jesus morreu para nos dar a vida. As criaturas todas se lamentam e sofrem: o sol se escurece, treme a terra, partem-se as rochas, rasga-se o véu do templo. Nosso Coração permaneceria insensível? Mergulhemos no mar imenso dos sofrimentos de Jesus e digamos-lhe: Senhor, nós vos agradecemos porque morrestes na cruz por nosso amor! (S. P. da Cruz). Ave-Maria...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
A rocha sob o altar da direita
é o marco do momento em que
Jesus é descido da cruz e Maria,
sua mãe o carrega nos braços.
Stabat Mater é o nome desse altar
e a cena deu origem às belíssimas
imagens de Maria como Pietá.
DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO: JESUS É DESCIDO DA CRUZ
V. Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus
R. que pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Ao pé da cruz está a Virgem Dolorosa, porque lá onde está a Mãe está também o Filho. O Mãe querida, quanto sofreste ao contemplares teu Filho morto, reclinado em teu regaço materno! Santa Mãe, nós te pedimos que a Paixão de Jesus seja para todos fonte de arrependimento e perdão, de amor e vida! (S. P. da Cruz). Pai nosso...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO: JESUS É COLOCADO NO SEPULCRO
Símbolos das três denominações cristãs,
 Católicos, Gregos ortodoxos
e Armênios ortodoxos,
enfeitam as paredes do sepulcro
onde Jesus foi enterrado.
V. Nós vos adoramos...
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Reflexão: Contemplar a Jesus sofredor é o caminho mais seguro para a salvação. O crucifixo é o livro onde se encontra tudo. Aí se aprendem todas as virtudes e a ciência dos santos. (S. P. da Cruz)
Ave-Maria...
V. Tende compaixão de nós, Senhor.
R. Tende compaixão de nós, Senhor.
Oração Final:
Senhor nosso Deus, vós quisestes que fôssemos batizados na morte do vosso Filho Jesus, nosso Salvador. Concedei-nos um sincero arrependimento, a fim de que, passando com Ele através da morte, possamos renascer para alegria de uma vida nova. Isso vos pedimos por meio D’aquele que morreu, foi sepultado e ressuscitou por nós, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
V. Pelas as Intenções do Papa:
T. Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai
A imponente edícula
do Santo Sepulcro
de onde Jesus ressuscitou
do reino dos mortos.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

MENSAGEM DO SUPERIOR GERAL PELA

PÁSCOA – 2014

Caros Irmãos, Irmãs e Amigos da Familha Passionista.

Saudações a todos vós na Paixão de Jesus! 

Enquanto escrevo estas palavras, estamos  iniciando a  Semana  Santa: um tempo  que  é  tão  significativo  para  nós  Passionistas,  porquanto comemoramos e acompanhamos Jesus nas últimas horas da sua Paixão que o conduzirão à morte e ressurreição. Entramos nesta semana depois de ter recebido, no decurso da Quaresma, a graça da conversão, da renovação da mente e do coração. Como desejável, a nossa resposta neste tempo forte nos  conduziu  muito  mais sob  a  influência  de  Cristo  e  nos  levou  a  ver, compreender e responder a  cada evento da  vida à  luz do Espírito  Santo. Sim!  Cada  um  de  nós  é  uma  pessoa  NOVA,  ou  melhor,  uma  pessoa RENOVADA! Este fato necessariamente terá o seu impacto no modo como vivo a minha vida e a minha relação de discípulo de Jesus hoje em dia. 
É nesta perspectiva que entramos na experiência da Semana Santa, que não é apenas um “recordar” os eventos ocorridos na vida de Jesus a dois mil anos  atrás.  Além  disso,  através  das  celebrações  litúrgicas  (orações  e símbolos) e da escuta dos relatos da Paixão de Jesus, nós “re‐vivemos” a memória,  uma  vez  mais,  e  caminhamos  junto  a  Jesus  na  sua  Paixão, aprendendo o seu modo de afrontar os eventos e responder a eles. 
Enquanto, naturalmente, devemos  compreender o sofrimento humano e a brutalidade que Jesus sofreu como consequência da sua proclamação dos  valores do Reino e em obediência à vontade do Pai, nos propomos contemplar também o mistério mais  profundo  da  Paixão  que  recebe  significado  à  luz  da 
Ressurreição.  O  nosso  Fundador,  S.  Paulo  da  Cruz,  na contemplação do Crucificado,  conseguiu  apreciar  a  Paixão  de Jesus como “a maior e mais estupenda obra do Amor de Deus” e “a porta da união com Deus”. 

O que te move a contemplar a Paixão?
Responde P. Richard Rohr:

Aqueles  que  “volvem  o  olhar”  (Gv  19,  37)  ao  Crucificado  longamente,  com  olhos contemplativos, são sempre profundamente curados de seus sofrimentos, da carência de  perdão,  da  agressividade  e  do  vitimismo.  Isto  não  requer,  para  nada,  uma  formação teológica, mas simplesmente uma “mudança interior” através da recepção da sua imagem e oferecendo, sem nenhum risco, a própria alma em troca.

E continua dizendo:

Eu creio que estamos convidados a olhar para a imagem do crucifixo para atenuar os nossos corações nos confrontos com Deus e para conhecer que o coração de Deus sempre esteve terno nos nossos confrontos,
mesmo e de modo muito especial nos nossos sofrimentos. Isto nos torna ternos para conosco mesmos e para com todos aqueles que sofrem.
Nestes dias da Semana Santa, algumas das ações e das respostas de Jesus nos eventos que o conduziram à morte na cruz constituem um desafio para nós:
 O desinteressar‐se de si mesmo e a sua obediência em desejar aquilo que agrada ao Pai: “Pai, se queres afasta de mim este cálice. Contudo, seja feita a tua vontade, não a minha” (Lc 22,42).
 O seu gesto de generoso e humilde serviço de lavar os pés dos discípulos: “Vós também deveis lavar‐vos os pés uns aos outros. Dou‐vos, de fato, o exemplo para que façais a mesma coisa que eu vos fiz” (Gv 13, 14‐15).
 A sua preocupação e atenção para com os outros e não consigo mesmo: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, mas por vós mesmas e por vossos filhos” (Lc 23, 28).
 A sua atitude e a sua oração de perdão sincero pelos seus perseguidores: “Pai, perdoai‐lhes porque não sabem o que estão fazendo” (Lc 23, 34).
 A sua total confiança no Pai, não obstante o silêncio à sua pergunta e à aparente ausência de Deus: “Meu Deus, meu Deus: por que me abandonaste?” (Mc 15, 34).
 O seu completo abandonar‐se e a sua total auto doação, por amor, na cruz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. (Lc 23, 46).

Celebrando, nestes dias, o Mistério Pascal, a salvífica Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, deixemos que
Adicionar legenda
nossas mentes e nossos corações renovados sejam assim tão conformados a ele que possam refletir as ações e as respostas do nosso Salvador, cuja Paixão e Morte ainda continua no mundo de hoje. Assim como está dito no n°. 65 das nossas Constituições:
Nós Passionistas fazemos do Mistério Pascal o centro de nossa vida. Com amor nos dedicamos ao seguimento de Cristo Crucificado e nos preparamos para anunciar, com espírito de fé e caridade, a sua Paixão e Morte, não apenas como um fato histórico do passado, mas como realidade presente na vida dos homens, especialmente nos que hoje são “crucificados” pela injustiça, pela falta de sentido profundo da existência humana e pela fome de paz, de verdade e de vida.
São Paulo da Cruz disse: “O mundo vive esquecido dos sofrimentos de Jesus que são o milagre dos milagres do amor de Deus. Devemos despertar o mundo do seu sono”. Enquanto Passionistas, nós possuímos aquilo que é necessário para mostrar ao mundo um outro modo ou estado sob o qual viver e relacionar‐se, isto é, o modo da Cruz e o estado do amor sofredor.
Não percamos o nosso ânimo! Ao contrário, que a nossa participação nesta Semana Santa e Páscoa, possa inspirar‐nos e reforçar a nossa esperança no viver e testemunhar a nossa vocação passionista em união com o Senhor Crucificado e com um renovado compromisso em favor dos “crucificados” do mundo.
A cada um de vós desejo todas as bênçãos do céu nesta Páscoa. Possais conhecer a alegria da presença do Senhor Ressuscitado!



A PAIXÃO de Jesus Cristo
esteja sempre em vossa mente e em vosso coração
de tal modo que também a VIDA de Jesus
possa estar em nós.

P. Joachim Rego, C.P.

domingo, 6 de abril de 2014

TRANSLADO DA RÉLIQUIAS BEATA Lindalva Justo de Oliveira

Numa manhã banhada belo brilho e calor do sol da cidade de São Salvador da Bahia, Península de Itapagipe, Barro e Paróquia de N. Sra. da Boa Viagem, no Abrigo d. Pedro II, juntamento com familiares da Beata Lindalva, as Irmãs da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas, D. Murilo (Arcebispo Metropolitano de Salvador e Primaz do Brasil), presidiu a missa de transladação das relíquias da Bem Aventurada Lindalva, às 9 horas deste domingo, dia 6 de abril de 2014.
Após a Santa Missa, as réquias da "Mártir" seguiu em carreata para o Colégio Salete, onde em uma Capela própria, poderá de hoje em diante ser visita e onde os devotos podem pedir graça por interseção dela. 

Conheça  um pouco de sua história
Nasceu em Açu, Rio Grande do Norte-Brasil, a 20 de outubro de 1953. Sexta filha do casal João da Fé e Maria Lúcia da Fé. Cresceu como menina graciosa, piedosa, sensível aos pobres.Em 1987 é admitida na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Em 26 de Janeiro de 1991, após concluído o período de formação reservado ao noviciado é colocada no Abrigo Dom Pedro II, Salvador-Bahia. Sendo responsável por 40 idosos, ainda faz visitas domiciliares a outras pessoas necessitadas.

"TODA SANTIDADE PASSA PELO CRISOL DO SOFRIMENTO"

A 9 de abril de 1993, numa sexta-feira santa, ao retornar da "Via Sacra" que alegre e pressurosa para servir a primeira refeição aos idosos, é subitamente agredida por um dos internos, de 46 anos de idade, que por seus maldosos intentos, executa a golpes profundos o assassinato da dedicada irmã, com 44 facadas. Irmã Lindalva foi martirizada com apenas 39 anos de idade. Irmã Lindalva tb. participava do núcleo Vicentino Santa Luísa de Marillac, na igreja da Boa Viagem. Hoje seus restos mortais estão depositados numa urna na Capela do Abrigo Dom Pedro II. 
local do seu trabalho e de seu martírio , onde está gravado a inscrição: "Bem-Aventurada Lindalva Justo de Oliveira". Foi beatificada em 02 de dezembro de 2007.Hoje 06 de março de 2014, com uma bela celebração a sua urna foi levada para o colégio Salete nos Barris onde ficará aberto para que os fieis possam visita-la e fazer as suas intercessões.

Fonte: Escrito por minha amiga e devota da Beata Lindava Waldeyr

domingo, 23 de março de 2014

Caminhada Penitencial 2014

Não fugido a regra das tradições religiosas de Salvador, como em todos anos, a Arquidiocese de São Salvador da Bahia promove no terceiro domingo da Quaresma a "Caminhada Penitencial", em sintonia com a Campanha da Fraternidade, que traz o tema "Fraternidade e Tráfico Humano". Saindo da Basilina de N. Sra. da Conceição da Praia, percorrendo as ruas do Comércio, Jequitaia, Calçada, Mares, Roma, subindo pela Av. Dendezeiros até o seu momento final na "Colina Sagrada", Igreja de N. Sr. do Bonfim.
Deus se início às 6:30hs da manhã deste domingo dia 23 de março de 2014, com a Missa presidida pelo Arcebispo Primaz D. Murilo, com a presença de seus Bispos Auxiliares, Sacerdotes do clero diocesano e religioso, religiosas e o Povo de Deus a caminho e oração de todas Paróquias da Arquidiocese.
Neste percurso de 8km, o o povo reza, penitência-se, confessa e clama a Deus com um dos mais belos gestos profundos da fé do povo católico da capital baiana. Deus os abençoe, assim seja.

Dom Murilo - Arcebispo Primaz 


Beat Dulce dos Pobres


Subindo a Colina Sagrada




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hoje 27 de fevereiro: Festa de S. Gabriel de N. Sra. das Dores

Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.
Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leiturade romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia ‘um pé lá, outro cá’. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.
Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da Virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.
Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.
Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.
Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.
São Gabriel das Dores, rogai por nós!